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A prostatite é um termo genérico para descrever inflamações na próstata. Com mais ou menos três centímetros de diâmetro, a próstata está localizada entre a bexiga e a uretra, sendo responsável pela produção de boa parte líquido seminal  presente na ejaculação. 

 

Devido ao seu posicionamento no corpo, as causas da prostatite são variadas e, muitas vezes, desconhecidas.

 

Prostatite aguda

 

Quando a prostatite aparece subitamente e acompanhada de febres ou calafrios, ela é classificada como prostatite aguda. Sua origem pode estar em infecções bacterianas do trato urinário, geralmente causadas pela Echerichia coli, ou outros agentes infecciosos. O procedimento padrão para este tipo de prostatite é a realização de um exame de urina e administração posterior de antibióticos adequados.

 

Muitas vezes, a prostatite aguda não tem origem infecciosa. No entanto, homens com inflamações no trato urinário ou que foram recentemente expostos a ISTs como gonorréia e clamídia estão mais suscetíveis a esse tipo de inflamação.

 

Prostatite crônica

 

A prostatite crônica raramente tem origem bacteriana. Elas acontecem a longo prazo e podem ir e vir, com um espaço de tempo entre as crises. Suas causas são ainda mais misteriosas: estão ligadas a estresse, impactos físicos, danos nos nervos da região ou a reação posterior a infecções urinárias e pancadas na região escrotal. Alguns tipos de prostatite crônica não apresentam sintomas e só são detectadas com a visita ao urologista.

 

Como saber se tenho prostatite?

 

Os sintomas mais comuns das inflamações na próstata são:

 

– Dor ao urinar;

– Micção frequente;

– Dores pélvicas e lombares;

– Dor na bexiga;

– Dor ao ejacular.

 

Alguns pacientes apresentam calafrios e febre, o que pode indicar uma infecção bacteriana. 

Uma visita ao seu urologista pode facilitar a detecção de outros sintomas, que facilitam a classificação da prostatite e, consequentemente, seu tratamento. O diagnóstico é feito com um exame de toque retal, que consegue detectar tanto o aumento quanto a sensibilidade da próstata. 

 

Tratamento

 

Nem sempre a prostatite é tratável. Muitas vezes, especialmente no caso da prostatite crônica, o curso de ação mais viável é tentar atenuar os sintomas para melhorar a qualidade de vida do paciente. Caso o exame de urina dê negativo para agentes infecciosos e a administração de antibióticos não se apresente como alternativa, existem algumas medidas que diminuem os sintomas:

 

– Remédios anti-inflamatórios podem reduzir o inchaço e, consequentemente, a dor;

– A massagem prostática facilita a drenagem dos fluidos que se acumulam na glândula e, combinada a exercícios fisioterapêuticos na região pélvica, pode diminuir o inchaço por um longo período;

– Mudança na dieta e hábitos de vida, como parar de fumar, ingerir bebidas alcoólicas e cortar a cafeína;

– Em último caso, cirurgias podem ser sugeridas pelo seu médico. Essas intervenções vão desde procedimentos por ureteroscopia até a remoção total da próstata.

 

Independentemente do tipo de prostatite, o acompanhamento com urologista é fundamental. Homens acima dos 40 anos devem fazer o exame de toque com frequência, para detectar com antecedência o câncer de próstata e alterações no tamanho da glândula, como a Hipoplasia Prostática Benigna (HPB). Praticar o sexo seguro também é um meio de prevenção.

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