Você sabia que os anabolizantes são derivados do principal hormônio sexual masculino, a testosterona? Produzida pelos testículos, a testosterona está relacionada ao desenvolvimento muscular e ósseo, ao apetite sexual e ao aparecimento de características masculinas como a voz grossa e crescimento de pelos.
O uso de doses exageradas de anabolizantes, com intervalos muito curtos, os chamados “ciclos”, pode aumentar a chance de efeitos indesejáveis, como infarto cardíaco e acidente vascular cerebral. O uso inapropriado de anabolizantes também pode ter consequências urológicas, como infertilidade, disfunção erétil, aumento das mamas e diminuição dos testículos.
Para produzir a testosterona e “fabricar” os espermatozoides, os testículos recebem uma “ordem” dos hormônios produzidos pela glândula-mestra do corpo humano, a hipófise. Ao receber testosterona externa, por meio dessa “dose extra” dos anabolizantes, a hipófise ‘entende’ que não precisa mais mandar os sinais de ordem para os testículos produzirem testosterona e espermatozoides.
Mesmo com a interrupção dos anabolizantes, e sem “ordens” da hipófise, os testículos continuam sem trabalhar, levando o homem à disfunção erétil e à infertilidade. O processo pode se reverter após alguns meses, ou com ajuda de medicações prescritas pelo urologista. Mas você não vai querer correr esse risco, certo?