O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. Se descoberto em sua fase inicial, o tratamento pode levar à cura da doença em mais de 90% dos casos. A biópsia da próstata – ou biópsia transretal – é o único exame capaz de confirmar o diagnóstico.
Segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Urologia, para solicitarmos a biópsia, precisamos ter sinais claros da doença. Isso pode vir da identificação de nódulos ou de alteração da textura da próstata, notados por meio do toque retal alterado.
Somada à alteração no toque, a elevação no resultado do PSA é o outro sinal relevante para solicitar a biópsia, além da análise dos achados de exames clínicos complementares.
É importante frisar que nem todo toque retal alterado ou PSA elevado significa presença de câncer da próstata. Somente o urologista poderá fazer a análise adequada do histórico de cada paciente e optar, então pela conduta diagnóstica adequada.
Como é feito o procedimento
Por meio de uma agulha apropriada, são retiradas amostras do tecido da próstata em quantidade suficiente para análise diagnóstica.
Somente após a análise do material e confirmação do diagnóstico é que o urologista pode definir e dar início ao tratamento do câncer de próstata.
Entre as opções de tratamento, estão as cirurgias de remoção parcial ou total da próstata, a radioterapia, a quimioterapia e a hormonioterapia.
Quais são os esclarecimentos importantes
Não existe qualquer evidência clínica de que a biópsia transretal cause câncer de próstata ou leve ao agravamento de um quadro já existente.
Tais afirmações são inverídicas e comprometem a atuação da urologia, colocando a saúde dos pacientes em risco, uma vez que os homens podem tomar como verdade algo que é mentira.
A biópsia transretal é um procedimento totalmente seguro e eficaz, essencial para o diagnóstico, o tratamento e a cura do câncer de próstata.