Já imaginou um robô, controlado por um cirurgião? Um robô que replica, de forma aperfeiçoada, os movimentos cirúrgicos que o médico realiza em um console? Mais do que realidade, a cirurgia robótica está cada vez mais transformando a medicina. Além de imagens em alta definição e tridimensionais, ampliadas em até 15 vezes, o robô tem dispositivos capazes de filtrar possíveis tremores das mãos do médico. Isso representa mais precisão para o procedimento.

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Menos invasiva, mais precisa e com menor tempo de recuperação para o paciente, a cirurgia robótica é muito usada na urologia para a retirada parcial ou total da próstata, e para a retirada parcial do rim. Também tem contribuído para cirurgias nas especialidades de ginecologia: retirada do útero, tratamento de endometriose severa e de tumores de colo de útero e ovário. Na gastroenterologia, é cada vez mais comum seu uso em cirurgias bariátricas, para retirada parcial do estômago, remoção parcial ou total do intestino grosso, retirada da vesícula biliar e hérnia. Também existem cirurgias robóticas de cabeça e pescoço, para a retirada de tumores de boca e garganta, e procedimentos cirúrgicos para tratamento da apneia do sono.