Litíase renal é o nome técnico da doença popularmente conhecida como pedra nos rins ou, ainda, cálculo renal. Essa condição está entre as principais razões que levam uma pessoa a procurar o consultório do urologista.

A patologia é caracterizada pela formação de cristais compostos de minerais encontrados na urina. Originados nos rins, os cálculos podem aumentar de tamanho à medida que se deslocam para o ureter ou a bexiga.

De acordo com estimativas do Ministério da Saúde, cerca de 12% dos homens e 6% das mulheres terão ao menos um episódio de cálculo renal ao longo da vida.

Por tratar-se de um problema de saúde bastante comum, surgem crenças equivocadas a respeito do assunto. Assim, o objetivo deste artigo é desvendar os principais mitos e verdades sobre cálculo renal. Vale a pena conferir e esclarecer as dúvidas!

Beber pouca água aumenta o risco de cálculo renal: verdade. 

Quando bebemos pouca água, a urina fica mais concentrada e isso aumenta a deposição de minerais, favorecendo o processo de formação dos cálculos. Para prevenir o problema, o ideal é beber ao menos 2 litros de água por dia.

Nos dias mais quentes, a quantidade de água ingerida deve ser maior, entre 2,5 e 3 litros. Isso acontece porque o corpo perde mais água na transpiração, o que aumenta a concentração da urina. Quem pratica atividades físicas regularmente também deve seguir essa regra.

Quem tem cálculo renal não pode consumir leite e derivados: mito. 

Uma vez que o leite e seus derivados são ricos em cálcio, muitas pessoas acreditam que o seu consumo agrava o quadro e, por isso, esses alimentos estão totalmente proibidos para quem tem ou teve pedra nos rins.

Essa crença está equivocada. A ingestão de leite e derivados nos casos de litíase renal deve ser restrita, mas não cessar totalmente. Além de ser fundamental para a saúde óssea e para outras funções do organismo, o cálcio ajuda a evitar a ocorrência de novas crises.

Consumir frutas cítricas ajuda a prevenir cálculo renal: verdade. 

Frutas cítricas são ótimas fontes de ácido cítrico, uma substância que inibe a formação dos cristais de oxalato de cálcio, os principais constituintes do cálculo renal. 

Portanto, quem tem ou teve episódios de pedra nos rins pode caprichar no consumo de limão, laranja, kiwi, morango, abacaxi, uva e acerola, entre outras frutas pertencentes a esse grupo.

Entendendo bem o que é verdade e o que é mito quando o assunto é cálculo renal, fica mais fácil cuidar da saúde, não é mesmo? Na dúvida, faça uma visita ao consultório do urologista.