Ao longo dos anos, diversos estudos científicos apontaram uma tendência da população masculina a não se dedicar ao cuidado com a própria saúde, inclusive na perspectiva da vida sexual e da saúde reprodutiva.

Essa realidade pode ser explicada por diversos fatores, desde as questões culturais e sociais que levam à construção de um ideal de masculinidade (o famoso “o homem não chora”) até a dificuldade dos serviços de saúde de desenvolver um atendimento especializado nas demandas do homem.

Fato é que a manutenção da saúde reprodutiva do homem começa na conscientização do próprio paciente sobre a importância do autocuidado e do compromisso com a adoção de um estilo de vida saudável, que promova bem-estar e preserve as funções sexuais.

Quais são os cuidados importantes?

Ter uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas regularmente e evitar o cigarro e as bebidas alcoólicas são pilares fundamentais para manter a saúde reprodutiva do homem. 

Também é importante deixar os exames médicos em dia e contar com um acompanhamento médico especializado, para que se tenha o suporte necessário quanto ao planejamento familiar, seja em relação ao desejo de ter filhos ou de evitá-los.

Dessa forma, os problemas de fertilidade serão abordados de maneira precoce e qualificada. Também, o processo de interrupção da capacidade de gerar filhos, por meio da vasectomia, será feito da forma adequada.

Isso permite que doenças que podem comprometer a função reprodutiva, como o câncer de testículo, sejam detectadas precocemente e tratadas com mais sucesso. 

Nesse processo, não fica de fora a conscientização sobre a prática do sexo seguro e a importância da prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.

O cuidado com a saúde sexual e reprodutiva masculina depende de atitudes bem simples, mas que produzem impactos bastante significativos sobre a saúde global e a qualidade de vida do homem.